Foto: TVI24 |
A religião é, também, um direito de exercício livre. Hoje, e como sempre, a imagem de Nossa Senhora de Fátima está na minha vida.
A todos os que vivem dias menos favoráveis, com maiores dificuldades e cujo pensamento é desistir, deixo esta minha humilde mensagem de esperança.
Vivemos dos momentos mais duros dos últimos anos, dificilmente conseguimos ter cabeça fresca para decidir os nossos destinos, é preciso pensar bem. Há gente que precisa de nós. E não podemos desistir. Temos muito à nossa espera.
Só Deus sabe o porquê de certas coisas.
Hoje ou amanhã podíamos estar em determinado lugar, mas não vamos estar. Porquê? E se daqui a dias podermos estar noutro local? E se no caminho tivessemos um acidente? E se não nos adaptarmos? E se...
Agora, respirem fundo. Aceitemos e acalme-mo-nos. Dentro de poucos dias voltamos à luta, não podemos deixar levar-nos por negativismos. Acreditem, porque se acreditarem vamos conseguir, mais dia, menos dia.
Um amigo citou este poema de Vinícius de Moraes:
De manhã escureço
De dia tardo
De tarde anoiteço
De noite ardo.
A oeste a morte
Contra quem vivo
Do sul cativo
O este é meu norte.
Outros que contem
Passo por passo:
Eu morro ontem
Nasço amanhã
Ando onde há espaço:
– Meu tempo é quando.
Li e refleti... percebi a sua mágoa, a sua falta de autoestima, de confiança, designadamente daqueles que prometeram e falharam ao prometido, especialmente no momento em que ele já não está preparado a aceitar ou não está preparado para mais uma contrariedade.
Mas, meu amigo, o sol, a chuva, o vento, o frio, o calor... a noite, o dia... a ilusão e o desgosto... fazem parte da vida, fazem parte dos desafios que temos, inevitavelmente, que ter coragem de enfrentar.
Viver e enfrentar os momentos menos bons, as surpresas, as situações inesperados... a capacidade de resistir e de acreditar que amanhã o dia não amanhecerá escuro, mas cheio de luz, mesmo que carregado de nuvens cinzentas...
É a vida... e só os grandes Homens conseguem enfrentar, sem medo, todos os desafios, todas as contrariedades.
De onde vem pouco importa, porque há-de chegar. E nesse dia, o sol vai brilhar e todos vamos sorrir ao olhar para trás e ver que saltamos barreiras, cruzamos oceanos... como naquela canção... «eu vim de longe, de muito longe, o que eu andei para aqui chegar!»
Mas chegámos! E isso sim é que importa! E as vitórias sabem tão bem quando são difíceis!
Não desistam, há sempre uma oportunidade para virar a vida do avesso e se formos vivendo com FÉ, vamos conseguir.
É a FÉ que nos Salva!!!
Avé Maria...