13 de junho de 2013

Feitos num 8

Foto: Jornal i
Aproveitando a embalagem da notícia do jornal i, não posso ficar indiferente e demonstrar que estou deveras triste.

Explicarei os meus motivos mais à frente, mas para já há que olhar para este número: 8!

Reparem bem que são 8 sindicatos de professores, quase tantos como os professores (quase). Com tanto tacho,... upps, sindicato deve ser difícil perceber o que cada um quer.
1.ª Pergunta: é preciso tanto sindicato?
Não ponho em causa os direitos e liberdades consagrados e conquistados por todos, nem questiono os professores que lá saberão os porquês. É como diz o ditado, quem mora no convento...

Também não questiono a chamada liberdade sindical, questiono é se é preciso tanta... é como tudo, o que é demais, é demasiado. 

2.ª Pergunta: como acham que se sentem os alunos face a toda a situação atual, acrescentando mais estas "simpáticas" incertezas?
Se aguardar por estes momentos gera angustia, ansiedade, nervosismo, etc., conjugar com a incerteza da realização dos exames, feitos às escuras, i.e. sem saber que nota têm antes deles, porque já houve greves que causaram esse resultado.

Mais, acrescentado que está mais um eventual período de greve a ser "ameaçado", que podem depois não saber que nota obtiveram nos exames.

Conclusão? 
Tirem os senhores dos sindicatos, especialmente os que tiverem filhos nesta situação. Se calhar não sabem que existem pais que tiraram dias de férias para dar apoio aos filhos, porque estão a ver a situação em que eles estão a ficar com tanta incerteza.

Vá, agora juntem-lhe a tudo o que acima escrevi a situação de não saber que futuro os espera - aos alunos - quando licenciados. 

3.ª Pergunta: O que é que se espera desta geração? Nada?
Ainda não percebi é quem é que quer que isto das greves dos professores seja assim, se efetivamente são os professores ou os sindicatos. Pois a notícia refere "Na próxima semana, além da greve às avaliações, os sindicatos vão ouvir os professores e saber até que ponto "estão dispostos a ir na luta", disse Mário Nogueira.

Tenho é quase a certeza que no final quem vai sair a perder são os professores, depois dos alunos, naturalmente!

E já agora: não podem mandar esse Mário Nogueira calar-se um bocadinho, é que pode não parecer, mas tem a cassete gasta.